terça-feira, 31 de maio de 2011

texto para aula de 03/06/2011


Química: nossa vida, nosso futuro.
Essa ciência está tão presente no nosso dia a dia que ganhou um ano totalmente dedicado a ela.
Você sabia que a Organização das Nações Unidas declarou 2011 como o Ano Internacional da Química? O objetivo é celebrar as conquistas dessa área da ciência e suas contribuições para o bem-estar da humanidade.

Sem as extraordinárias descobertas feitas pela química, você provavelmente não estaria lendo este texto. Afinal, essa ciência foi a responsável pelo desenvolvimento do plástico usado na fabricação de partes do seu computador (teclado, mouse e monitor) e também pela criação do material que emite o laser do mouse óptico. A química também está por trás da elaboração dos materiais semicondutores que formam o processador (o “cérebro” do computador), além de estar ligada ao desenvolvimento dos compostos que criam a imagem colorida que aparece no monitor.

Mesmo se você decidisse imprimir este texto para lê-lo depois, a química ainda estaria presente para ajudar. Isso porque ela é responsável pelo desenvolvimento de grande variedade de pigmentos coloridos, usados nas impressoras que temos em casa, mas também na pintura de automóveis, fogões e geladeiras, no revestimento de paredes, no tingimento de tecidos e na impressão colorida de livros, jornais, revistas e fotos.
Vista com preconceito por certo tempo, principalmente devido à produção de inseticidas muito tóxicos e de detergentes que poluíam rios e lagos, a química deu a volta por cima ao desenvolver inseticidas menos nocivos e detergentes biodegradáveis, que não agridem tanto o meio ambiente.

Hoje, os produtos desenvolvidos a partir das descobertas da química estão presentes em nossas vidas durante todo o dia. Quando acordamos, logo usamos a escova e o creme dental. O xampu e o condicionador, bem como as essências usadas para fazer o desodorante e o perfume, também são inicialmente elaborados em laboratórios químicos. Parte da roupa que você veste é produzida com tecido sintético, assim como seu tênis e a mochila que você usa para colocar seu material escolar. O combustível dos ônibus ou automóveis (diesel, gasolina, gás natural, álcool ou biodiesel) são produzidos pela química. E, caso você tenha alguma doença, o médico receitará um remédio (também desenvolvido com a ajuda dessa ciência).  Ou seja, a química está presente no nosso dia a dia e contribui com nosso bem-estar.
Mostrar como essa ciência é indispensável para a humanidade, o progresso econômico e a proteção do meio ambiente é justamente um dos objetivos do Ano Internacional da Química. O intuito também é aumentar o interesse dos jovens pela química e comemorar um aniversário especial, que mostra o quanto as mulheres têm a contribuir para a ciência: os cem anos de entrega do Prêmio Nobel de Química a Marie Sklodowska Curie, que descobriu os elementos químicos rádio e polônio.

No Brasil, as comemorações do Ano Internacional da Química estão sendo coordenadas pela Sociedade Brasileira de Química, que criou uma página na internet para divulgar os eventos que serão realizados em 2011. Uma das atrações é a seção 365 dias de Química. Nela, diariamente, um químico brasileiro conta um pouco de sua trajetória profissional e apresenta uma molécula, com sua representação tridimensional interativa. Além disso, você também pode encontrar caça-palavras, entrevistas e curiosidades elaboradas especialmente para crianças e jovens. Visite a página e confira!

Joab Trajano Silva - Instituto de Química - Universidade Federal do Rio de Janeiro

sábado, 28 de maio de 2011

Questões do trabalho

Questões sobre o texto da industria quimica

1- Quais as principais fontes de materia - prima para a industria quimica?

2- Como obtemos os compomentes quimicos para a industria de fertilizantes?

3 - Oque significa Abiquim?

4 - Com que produtos a industria quimica brasileira começou  no seculo 19.

5- Como o Brasil enfrenta o desafio da sustentabilidade.

6- Apos ler o texto responda com suas palavras a pergunta: Industria Quimica podemos viver sem ela?

7 - Escreva em poucas linhas, quais as suas descobertas em relação a quimica na sua vida.

8 - As industrias quimicas  contribui para  poluir e para  despoluir. Faça um comentario com os pontos positivos e negativos dessa questão.

entregar na sexta dia 03/06/2011

segunda-feira, 23 de maio de 2011

texto de conhecimento

Química também se aprende brincando

Vinicius Zepeda

Em um dos episódios da série de filmes Jornada nas Estrelas, o ser humano é identificado por uma forma de vida alienígena como "unidades de carbono". A frase, apesar de partir de uma realidade fictícia, ilustra uma verdade já comprovada pela ciência. O carbono desempenha papel especial na estrutura da maioria das moléculas do corpo humano: mais de 90% de nossa massa são basicamente carbono, hidrogênio e oxigênio.

Se pararmos para observar, os elementos químicos também estão muito presentes em nosso cotidiano. Nossa higiene bucal é feita com pasta de dentes que contém flúor. Nas frutas e verduras que comemos diariamente há diversos metais, como potássio, magnésio, sódio, ferro. No ar que respiramos, há predominantemente oxigênio e nitrogênio. Os chips de computador contêm silício em sua composição. As moedas possuem frequentemente cobre, ferro, níquel e estanho. Apesar disso, grande parte dos alunos do Ensino Médio não consegue perceber a utilidade prática da química.
A disciplina, então, passa a ser considerada extremamente abstrata e enfadonha. Pensando em aproximar o ensino da Química ao cotidiano, uma equipe de designers, programadores e professores, coordenada pelo engenheiro químico e professor do Centro de Ciências do Estado do Rio de Janeiro (Cecierj) Esteban Lopez Moreno, está desenvolvendo uma forma de os estudantes se divertirem e ao mesmo tempo aprenderem o conteúdo da disciplina: é o jogo Trunfo Químico. O projeto conta com auxílio do edital Apoio à Publicação de Material Didático, da Faperj.

Semelhante ao conhecido jogo de cartas Supertrunfo, sucesso na década de 1980 e ainda atual, Trunfo Químico substitui os carros, aviões e motos do similar original por elementos químicos. Numa versão em CD – que ainda está sendo desenvolvida –, ele pode ser jogado no computador contra a máquina. De todos os elementos químicos listados na tabela periódica pela União Internacional da Química Pura e Aplicada (Iupac, na sigla em inglês), órgão que normatiza as descobertas da Química em nível mundial, o jogo usa os 32 mais comuns. As cartas são divididas entre um mínimo de dois participantes e um máximo de oito, que recebem quatro delas cada um. Cada carta traz seis características daquele elemento: densidade, raio covalente, ponto de fusão, primeira energia de ionização, eletronegatividade e abundância no corpo humano.

"O jogador deve escolher uma das características e comparar com a dos adversários; quem tiver o maior valor ganha as cartas da rodada", explica Moreno.

Além das seis características, Moreno destaca mais três detalhes: o primeiro é a bandeira do País onde aquele elemento foi descoberto e o ano. O segundo são imagens que ilustram a presença de cada um dos elementos químicos no cotidiano, como forma de aproximar o conhecimento da realidade do aluno. Segundo Moreno, a seleção das imagens foi motivo de intensos debates entre os membros da equipe. "Queríamos encontrar imagens que fizessem parte do imaginário dos estudantes e, dessa forma, estimulassem o interesse pela química. Balões, por exemplo, mostram a importância do gás hélio para enchê-los; certas frutas, como a banana, mostram que são ricas em potássio; conchas marinhas contêm cálcio; e o alumínio está nas latinhas de refrigerante", exemplifica.

O terceiro detalhe é que todas as cartas trazem, em miniatura, uma tabela periódica, indicando onde aquele elemento é encontrado, facilitando a associação da característica do elemento com sua posição. Ao identificar a família do elemento químico de uma carta, o aluno conseguirá perceber qual das seis características listadas é a que tem mais chances de fazê-lo ganhar dos adversários. "Gases nobres, principalmente os da parte superior da tabela, por exemplo, são os que têm menor eletronegatividade. Já os metais de transição, localizados mais ao centro e na parte inferior, são os que têm maior densidade, mas com menor abundância no corpo", acrescenta. Um manual de orientação para aplicação do jogo em sala de aula vem como apoio, para que o professor possa orientar os estudantes durante a partida.

Assim como o Supertrunfo tradicional, que traz uma carta que ganha de todas as outras, Trunfo Químico também conta com sua carta trunfo. "Escolhemos o elemento carbono por estar fortemente identificado como essencial para a existência de vida, da forma como nós a conhecemos", afirma o professor. “É a carta que ganha de todas as outras, exceto dos chamados elementos tóxicos, ou seja, aqueles capazes de ameaçar a existência da vida no planeta", explica. Entre os elementos tóxicos, podem ser citados alguns exemplos, como o urânio – matéria-prima de bombas nucleares – e o arsênio – elemento que forma um óxido insípido e incolor, encontrado em poços de água contaminados por minérios contendo esse elemento", complementa. Doses extremamente baixas de arsênio, como 1 parte por bilhão (ppb) na água ou 7 partes por milhão (ppm) no solo são capazes de afetar a saúde de plantas e animais, inclusive a saúde humana, levando a doenças, como o câncer, ou mesmo à morte imediata.

O primeiro teste para verificar a aceitação do jogo e sua receptividade junto aos estudantes e averiguar sua eficácia no aprendizado da Química já foi realizado. Sob orientação de Moreno e de sua colega Margarete Pereira Friedrich, a professora Elizete de Moraes Martins da Silva testou o jogo em três turmas do Ensino Médio do Centro Integrado de Educação Pública (Ciep) Togo Renan Soares "Kanela", na comunidade de Santa Margarida, em Campo Grande, Zona Oeste do Rio. Depois de disputar uma partida, 145 alunos com idade de 15 e 16 anos preencheram um questionário avaliativo e deram suas opiniões.

Entre os estudantes, todos consideraram o jogo uma maneira interessante e mais divertida de aprender a matéria. "No começo achei difícil, mas depois da explicação da professora consegui jogar. Tive um pouco de dificuldade, mas foi bom testar a mente e melhorar o aprendizado, além de sair da rotina... Brincar é sempre muito bom!", avaliou um dos alunos. "O jogo facilita o ensino da matéria e ajuda aqueles que têm dificuldade em aprender", falou outro.

Segundo Esteban Moreno, os resultados indicam que o produto terá ótima aceitação e pode sair dos limites da escola, levando a brincadeira para casa. "Ao apresentarmos o projeto num fórum de professores de Química com mais de 600 participantes, eles se mostraram extremamente empolgados", lembra Moreno. Até o fim do ano, Trunfo Químico deverá ser distribuído gratuitamente em todas as 1.680 bibliotecas de escolas públicas do estado. "Além de estimular o aprendizado, o jogo serve para integrar os alunos e fazer com que, no cotidiano, eles se relacionem melhor com seus professores. E a competição os estimula a estudar e a adquirir conhecimentos de forma prazerosa... Brincando", conclui. É. Aprender química pode ser uma grande diversão...

Publicado no Boletim Faperj em 21/10/2010.

Disponível em: http://www.faperj.br/boletim_interna.phtml?obj_id=6724

Publicado em 09/11/2010

aula de 20 de maio de 2011

Resumo da aula

TABELA PERIÓDICA - CLASSIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS QUIMICOS

Famílias: As dezoito colunas verticais são chamadas grupos ou famílias, uma família é composta por elementos que representam propriedades químicas semelhantes.

Os elementos de uma tabela podem ser classificados como:

· Elementos representativos (A);

· Elementos de transição (B);

· Elementos de transição Interna (lantanídios e actinídeos);

· Gases Nobres (0 - zero).

Representativos

As famílias A – elementos representativos estão subdivididos em:

Grupos

Nome das Famílias

Elementos

1ou I A

Metais Alcalinos

H,Li,Na,K,Rb,Cs,Fr

2 ou II A

Metais Alcalinos – Terrosos

Be,Mg,Ca,Sr,Ba,Ra

13 ou III A

Família do Boro

B,Al,Ga,In,Ti

14 ou IV A

Família do Carbono

C,Si,Ge,Sn,Pb

15 ou V A

Família do Nitrogênio

N,P,As,Sb,Bi

16 ou VI A

Família dos Calcogênios

O,S, Se,Te,Po

17 ou VII A

Família dos Halogênios

F,Cl,Br,I,At

18 ou 0

Gases nobres

He,Ne,Ar,kr,Xe,Rn

A tabela periódica é uma forma de organizar todos os elementos químicos conhecidos, levando em conta diversas de suas características.

Histórico

Em 1829, Döbereiner reuniu os elementos semelhantes em grupos de três.

Cada grupo recebeu o nome de tríade. A massa atômica de um elemento era aproximadamente a média aritmética das massas atômicas dos dois outros elementos.

Exemplo:
Li = 7u
Na = 23u
K = 39u

Em 1863, Chancourtois dispôs os elementos os elementos numa espiral traçada nas paredes de um cilindro, em ordem crescente de massas atômicas. Tal classificação recebeu o nome de parafuso telúrico.

Já, em 1864, Newlands dispôs os elementos em colunas verticais de sete elementos, em ordem crescente de massas atômicas, observando que de sete em set elementos havia repetição das propriedades, fato que recebeu o nome de Lei das Oitavas.

Finalmente, em 1869, Mendeleev apresentou uma classificação, que é a base da classificação periódica moderna, colocando os elementos em ordem crescente de suas massas atômicas, distribuídos em oito faixas horizontais (períodos) e doze colunas verticais (famílias). Verificou que as propriedades variavam periodicamente à medida que aumentava a massa atômica.

Na tabela periódica moderna, os elementos são colocados em ordem crescente de número atômico.


Construção da Tabela Periódica

Os elementos são colocados em faixas horizontais (períodos) e faixas verticais (grupos ou famílias).

Em um grupo, os elementos têm propriedades semelhantes e, em um período, as propriedades são diferentes.

Na tabela há sete períodos.

Os grupos são numerados de 0 a 8. Com exceção dos grupos 0 e 8, cada grupo está subdividido em dois subgrupos, A e B. O grupo 8 é chamado de 8B e é constituído por três faixas verticais.

Modernamente, cada coluna é chamada de grupo. Há, portanto, 18 grupos numerados de 1 a 18.

Posição dos Elementos na Tabela Periódica

- Elementos representativos ou típicos (o último elétron é colocado em subnível s ou p): grupos A. Estão nos extremos da tabela.

- Elementos de transição (o último elétron é colocado em subnível d; apresentam subnível d incompleto): grupos 1B, 2B, 3B, 4B, 5B, 6B, 7B e 8B. Estão localizados no centro da tabela periódica.

- Elementos de transição interna (o último elétron é colocado em subnível f; apresentam subnível f incompleto). Estão divididos em duas classes:

Lantanídeos (metais terras raras): grupo 3B e 6º período. Elementos de Z = 57 a 71.
Actinídeos: grupo 3B e 7º período. Elementos de Z = 89 a 103.

- Gases nobres: grupo zero ou 8A ou 18.

Relação entre configuração eletrônica e a posição do elemento na tabela
Período:

Um elemento com x camadas eletrônicas está no período x.

Exemplo: P (Z = 15) K = 2 ; L = 8 ; M = 5

P (fósforo) está no 3º período.
Grupo:

a) Elementos representativos (grupos A) e 1B e 2B. O número de elétrons na camada de valência é o número do grupo.

Exemplo: P (Z =15) → K = 2 ; L = 8 ; M = 5

O fósforo está no grupo 5A.

b) Elementos de transição: a soma do número de elétrons dos subníveis s e d mais externos é o número do grupo. Exemplo: V (Z = 23)

1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d3

Soma s + d = 2 + 3 = 5 → grupo 5B.

Informações: site: www.infoescola.com